sábado, setembro 24, 2011
Sucata

O Satélite de Pesquisa de Alta Atmosfera (UARS) da Agência Espacial Norte Americana parece que já caiu na Terra. Provavelmente, no Oceano Pacífico, durante esta madrugada. E nada mais resta das 5,5 toneladas que se desintegraram em 26 bocados. Já podemos olhar para o céu sem que nos caia um calhau de ferro.

Fonte: NASA.

 
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quarta-feira, setembro 21, 2011
Cristina e Pedro
O Estado falhou. As instituições fracassaram. Nós errámos por omissão.
Parece um filme: Cristina e Pedro, irmãos de sangue e na pobreza, de 57 e 53 anos, não aguentaram mais a solidão e a miséria. Dois sem-abrigo das ruas de Lisboa lançaram-se para a frente de um combóio na estação de Paço de Arcos. Com o desfecho trágico habitual.
Não basta convencermo-nos que eles não tinham ninguém. Não basta pensarmos que nada havia a fazer. Havia!
Não é nada misericordioso não darmos, sempre que possível, uma moeda a um estranho que tem fome ou sofre com a doença (mesmo que nalguns casos, possa haver fraude e vigarice). Porque uma moeda pode ser o bilhete de alguma esperança.
Pedro ainda deixou uma carta nos bolsos, mas a carta não serve para nada.
 
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A simplicidade do génio.


A humanidade evolui com pormenores.
 
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segunda-feira, setembro 19, 2011
Uma tarde de Domingo

A Thelma fala de amor e eu escreverei sobre o Domingo (o novo acordo ortográfico impõe um "d" em vez do "D" para os dias da semana - mas eu prefiro a versão tradicional, cristã).
A Thelma refere-se ao amor como se fosse o pão nosso de cada dia e eu opto por dedicar tempo e letras ao primeiro dia da semana.
A Thelma discorre sobre o amor como sentimento ilimitado e incondicional - pensemos no significado das palavras (ilimitado não tem nada a ver com o registo de firmas e sociedades de responsabilidade, e incondicional traduz a não sujeição a qualquer termo ou condição) - mas eu irei acrescentar que o Domingo é um dia em que dedicamos alguns minutos ao impressionismo da vida.
“Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte” - pintura que nos mostra o quotidiano da ilha situada no Rio Sena, a sete quilómetros da Catedral de Notre Damme - personifica uma tarde em qualquer canto deste mundo. Num centro comercial, num centro histórico de uma cidade de pequena dimensão, no átrio em volta de uma igreja de uma aldeia de Portugal. As ladies e os gentlemenyeah, já sei duas palavras em inglês – já não querem aproveitar a tarde de Domingo ao sol ou ao vento. Na pintura de Georges-Pierre Seurat, é antes à sombra e na margem do rio.
E sobre o amor, não há receita. Há sem dúvida múltiplas formas de amor: de pai, de mãe, de filho, de marido, de mulher, de avô, de avó, de amigo, de irmão, de irmã… enfim, é como os dias do calendário. Cada um com a sua Lua. Cada um com o seu mistério. E às vezes é mais um labirinto.


Pintura: Georges-Pierre Seurat, Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte - 1884.
 
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domingo, setembro 18, 2011
How to Love
Gosto de encontrar coisas inesperadas, quando faço uma busca na internet, principalmente se são completamente despropositadas. Esta foi uma delas. Fui levada até à WikiHow - How to Love. Logo eu, que amo todos e tudo e amo falar sobre isso mesmo, amar, e não tenho medo de dizer que amo. Depois, lei-o a "receita" e percebo que talvez, às vezes, faço alguma confusão entre amor e não sei muito bem o quê, simplesmente porque não sou magnânime e grandiosa e dou liberdade para os outros me amarem de forma diferente da minha.
Talvez, eu só ame mesmo a minha família. Porque mesmo que eles não me amem da mesma forma, vou continuar a amá-los incondicionalmente. É isso, incondicionalmente. Fazem parte de mim. Todos os outros eu não amo incondicionalmente. Se acho que não me amam da forma que eu acho que mereço ser amada, posso sempre esquecê-las, desligar-me, afastar-me. Isso não é triste?

Dies, aqui vai uma mistura entre clássico e pop, adoro as músicas deste gajo.

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sexta-feira, setembro 16, 2011
O papel moeda

Se uma pessoa deixa de pagar um empréstimo à banca, o sistema funciona: aqueles que pagam compensam a bolsa dos incumpridores. Eis o juro do risco, o spread das nossas vidas. Se muitos deixam de pagar, então a banca tem um problema.

Bernard Madoff faz parte do passado. Agora, há o ganês Kweku Adoboli, o corretor suspeito de ter perdido cerca de 1,5 mil milhões de euros ao UBS. O que são 1,5 mil milhões de euros? É tudo uma questão virtual... e de zeros... Para o Estado, resolve-se com a emissão de moeda (ou com impostos); para uma instituição bancária, basta penalizar os depositantes. Voilá!

Se eu fosse produtor de cinema, ia rapidamente adquirir os direitos de Kweku Adoboli. Perguntava-lhe: homem, quer contar sua história, sem ser perante um juiz?

Thelma, como se dirá em inglês, no fim quem se lixa é o mexilhão?

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I can't believe it!
Será?! Será que vai dar? Eu vou voltar a contribuir para este magnífico blog? I really can't believe it! Let me try it first.
 
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Momentum

Quem disse que a "música clássica" não é fascinante? Aqui, a versão original.

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quinta-feira, setembro 15, 2011
Boa noite!

Primeiro, o lusco-fusco, depois as sombras, e a Lua esquecida, e finalmente, os sonhos que tentam roubar a imortalidade aos deuses. A noite é também admirável. Não é preciso pedir licença, Bona Nocte!

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Um planeta com dois sóis
(esta imagem é uma mera representação)

O telescópio Kepler descobriu um planeta com dois pores-do-sol. Quem disse que a realidade não suplanta a ficção? A 200 anos-luz da Terra, que o mesmo é dizer, à distância de uma fracção ínfima de tempo neste Universo surpreendente. Aqui, o resto da história.
 
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terça-feira, setembro 13, 2011
A biblioteca

Frequentar uma biblioteca era uma descoberta. As horas passadas entre as estantes de livros e o silêncio consentido desde a entrada eram de satisfação. Hoje, ir a uma biblioteca de escola ou de universidade parece uma aventura jurássica e contra-indicada. Advertem-nos: é uma perda de tempo. Aconselham-nos: é mais fácil googlar ou pesquisar nos fóruns digitais.

Na pesquisa on-line, tudo é tratado com (pré)determinismo: até nos ajudam a escrever a palavra que pretendemos investigar, ainda antes sequer de ela estar totalmente grafada.

Querem ainda melhor exemplo de “Big Brother”? Guardam todos os pormenores das pesquisas que fazemos, até nos convidam a corrigir os erros e ainda nos propõem alternativas.

Da pesquisa resulta uma série de páginas impostas pela estratégia comercial do motor de busca. É como se fôssemos jogar às cartas e estivéssemos a ver os trunfos do parceiro. Ou como se fôssemos ao mercado e não tivéssemos oportunidade de regatear os preços. É um jogo sem chama, sem glória, sem probabilidades.

Numa biblioteca, além de poder requisitar ou levar alguns momentos daquele livro registado no catálogo bibliográfico, existe ainda a fascinante possibilidade de encontrarmos inesperadamente um livro que pode servir para o estudo em causa, para uma pausa de conhecimento e curiosidade ou para uma solução futura.

Rendemo-nos por completo ao facilitismo. A loucura é ainda mais exacta quando antes sequer de lermos Kant, já nos demos ao trabalho de ver tudo sobre o que os outros julgam sobre Kant e a multiplicação das metafísicas. Não é que não haja uma certa vantagem em ver tudo sobre o autor alemão em poucos minutos, antes ainda de lermos meia dúzia de linhas sobre alguma das obras. A questão não é contextualizar antes, é pensarmos que em poucos minutos já dominamos o pensamento e o objecto do autor/criador. E como ficamos omniscientes e deslumbrados com os resultados grandiosos da web virtual, caímos na tentação de prescindirmos de ler “A Fundamentação da Metafísica dos Costumes”. Passámos a agir de tal forma que a nossa máxima de googlar se tornou numa lei universal.

 
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segunda-feira, setembro 12, 2011
Somos humanos

Cada vez sei menos sobre o sentido da vida. É uma desaprendizagem contínua quando era suposto ser um saber progressivo. Custa-me aceitar a normalidade dos factos. Racionalizá-los, dissecá-los ao ponto alcançar um desfecho que é sempre inconclusivo.

É um pontapé exponencial aceitar a dor dos outros – que é uma antecâmera e um prolongamento da nossa dor. Vivemos a passagem como um Lego, peças ora construção ora desabamento -, e o que mais me custa é o autoconvencimento total de que “somos humanos” e essa fragilidade revela-se, testa-nos e expõe-nos. A revolta interior leva-nos ao ponto de ficarmos em estado de gesso e de agitação constante.

Lição número um: a simplicidade fortalece o espírito.

Lição número dois: a humildade dignifica o carácter.

Lição número três: a integridade perfectibiliza a Razão.

E resta ainda a humanidade-do-que-somos, porque sem coração a vida não passa de uma operação abstracto-matemática.

Quadro: Auto-retrato, Paul Klee.

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sexta-feira, setembro 09, 2011
Lisboa em algodão doce

Lisboa acordou envolvida em algodão doce. Ver a ponte 25 de Abril semi-coberta por um edredão branco, em contraste com o espelho do rio e o sol parcialmente escondido (do lado da cidade, no Terreiro do Paço), é um despertar em cafeína.

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quinta-feira, setembro 08, 2011
We Trust

WE TRUST - Time (Better not stop) | Official video from Rickard Bengtsson on Vimeo.


O som é autenticamente Air e agradável. A letra é simples e realmente gostei do "slow motion" do vídeo. Receita de sucesso. Música portuguesa. Parabéns, We Trust.
Bons dias!
 
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quarta-feira, setembro 07, 2011
Fast food

Não faço parte de nenhum lóbi da comida rápida e não tenho o hábito de comer "fast food”, salvo naqueles dias em que pura e simplesmente me apetece. Raros. Sugerir a aplicação de um imposto sobre a “fast food” é uma mera opinião e a sua concretização não traria mais saúde aos portugueses. Pode, em teoria, corresponder a um sinal do ponto de vista fiscal, mas duvido até que acrescente mais receita.

Cabe ao consumidor decidir sobre o que entende por “lixo alimentar”. Um pão com um rissol, ou um bolinho de bacalhau é lixo? Uma fatia de pizza é comida de plástico? Um pastel de nata com canela é lixo doce? Um pacote de pipocas não é uma granada de hidratos de carbono e açúcares? Um pão com chouriço não é um perigo maior que a montanha russa da antiga Feira Popular ? Um mil folhas não é um convite ao aparecimento das cáries? Uma francesinha não é um cocktail de ingredientes inapropriados?

Há muita "slow food" e "street food" de qualidade duvidosa.

O bastonário da Ordem dos Médicos quer um imposto para financiar o Serviço Nacional de Saúde. E por que não tributar o garrafão de vinho, a garrafa de cerveja e o copo de whisky? Se há “veneno” na comida apressada, então é preferível equilibrar as doses de sal e de gordura, e não propriamente decidir aplicar um imposto, com a falsa ideia de que irá condicionar o consumo. Regras, moderação... mas permitam-nos alguns exageros.

Obviamente que os comportamentos individuais podem pesar nos cofres do Estado. Mas em primeiro lugar, ainda não me provaram que existe uma relação directa entre a má comida rápida e as doenças dos países civilizados (pelo menos, em Portugal). E por que não taxar as poltronas da Moviflor e os sofás da Ikea? São o melhor convite à preguiça e ao sedentarismo.

Nunca deu bom resultado tentar moralizar em excesso os comportamentos pessoais, nem sei se dará tributar de forma irracional os apetites das pessoas (para muitos, até nem existe alternativa). O que é mais prejudicial para a saúde: um pacote de batatas fritas ou uma tarde inteira a jogar PlayStation?

 
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sexta-feira, setembro 02, 2011
Outono dos dias

Acerca-se o Outono e as folhas que cobrem em manto o alcatrão escorregadio, e os ramos das árvores em trapos, e dos dias que começam a decrescer, com a retirada da luz e do sol a ensaiarem a entrada da dança do frio, e do vento, e da chuva, oh como eu gosto de vaguear pelas ruas, com as gotas que enxugam o rosto, naqueles instantes em que os sonhos são o bálsamo perfeito, e nas noites, aquece-me o céu, de estrelas escondidas, quando cai o Outono, a minha estação preferida, e a vinda das pontas dos dedos queimados com as castanhas que transbordam as mãos, os bolsos e o estômago preguiçoso, e também as nozes embalam o apetite, e queria compor, ou em verso solto ou em segredo estruturado, as palavras rarefeitas que baloiçam na alma perdida.

Imagem: Outono, do pintor José Malhoa, 1918.

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Aviões
Enquanto desconhecedor do assunto, mas muito interessado na aviação, suspeitar que a tecnologia pode prejudicar os pilotos pode ser um ponto de partida para uma séria discussão: até onde podemos ir na concepção de aviões – para mim a mais extraordinária das invenções? Transponho essa questão para os automóveis: há dez anos, era possível ver o motor quando se abria o capot, hoje, parece que vemos um relógio fechado por uma chave especial, que só os especialistas sabem reparar. Provavelmente com os aviões é o mesmo: o piloto limita-se a ser o homem que mexe nos botões, e às vezes, dependendo das companhias aéreas, fornece algumas informações prévias, durante e quase no fim do voo, por vezes, até num inglês arrastado e apressado. Não gosto da expressão de camionistas do ar, porque se assim fosse começava seriamente em evitar andar de avião. É que de sustos já bastam os camionistas do asfalto.
Se o estudo da Federal Aviation Administration for realmente conclusivo, então é preciso repensar o que pretendemos desta máquina, que é certamente mais do que um tubo de metal. É o símbolo da criatividade humana e sem a qual seria impossível viver, pelo menos ao ritmo a que o mundo exige de nós.

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quinta-feira, setembro 01, 2011
Para lá da estrada de Damasco

John Kennedy foi a Berlim Ocidental, em 1963, proferir um discurso intemporal, sobre a Liberdade e o modo como o homem se deve opor, por todos os meios, aos crimes contra a espécie humana. A frase “Ich bin ein Berliner” (“Eu sou berlinense”) pode facilmente ser adaptada ao momento que atravessa o povo sírio. Semana após semana, nas ruas e nas prisões, nas casas e nos lugares mais recônditos da Síria, o regime tenta, pela lei das armas e da força, calar as vozes, os corpos e a alma de um povo. É o que resta de um regime que procura preservar um sistema podre e em fim de ciclo.
“Todos os homens livres, onde quer que vivam, são cidadãos de Berlim”, lembrava Kennedy, em Berlim, cidade que durante três décadas havia de separar, pelo betão e arame farpado, um só povo, nascido de um tronco, geografia e valores comuns.
Na natureza das coisas, todos os homens livres, onde quer que vivam, são cidadãos de Damasco, mas a lenta comunidade internacional, os povos solidários e iluminados pelo espírito da Razão e guiados pela chama da Liberdade, as nações justas e democráticas, têm pela frente um compromisso sério e determinado: para lá da estrada de Damasco, há, segundo a Amnistia Internacional, crianças de treze anos que são torturadas e assassinadas, no silêncio dos vales férteis e dos desertos amplos, e outros milhares são atacados por sanguinários de um regime que atenta contra todas as formas de dignidade, a tolerância e os mais elementares direitos. Bashar al-Assad é o responsável principal da matança, afrontando as organizações internacionais, os povos e os pensadores que durante séculos aperfeiçoaram os modelos de Justiça e dos Direitos Humanos, e como tal, deverá ser levado a tribunal, seja em Haia, seja a quo, por crimes contra humanidade, crimes que não prescrevem. Terá que ser julgados todos e cada um dos cobardes assassinos de crianças e de centenas de jovens, e adultos, e ainda pelas detenções arbitrárias.
O grito pela liberdade, democracia e abolição das atrocidades não sucumbe diante dos pés dos plutocratas cruéis e corruptos. Não me venham com explicações suaves, porque perante o assassínio, a tortura e a censura, em nome do ódio e da perpetuação do poder, só existe uma resposta, ainda que demore tempo a sarar as feridas da história. O sangue derramado de todos os sírios vítimas da impiedade e da violência atroz irá um dia encontrar um porto de abrigo, porque “a liberdade é indivisível; se houver um único homem escravizado, nenhum de nós é livre” (Kennedy). E para lá da estrada da cidade mais antiga do mundo, há fome de liberdade. Eu não gosto de ver pessoas a sofrer. Nada mesmo. Eu também sou sírio.

Fonte da fotografia: Olhares.

 
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