sexta-feira, janeiro 21, 2011
Votar é participar na História
As pessoas são livres e responsáveis. Em teoria são-no. Na prática, se decidem opor-se, de forma consciente e deliberada, ao exercício de um dos mais importantes direitos, que o façam, porque a abstenção também tem uma leitura. Descontentamento, cansaço, revolta, indignação, resignação, desilusão são sinais claros dessa decisão. Não deixam também de serem livres e responsáveis.
Creio, contudo, que é mais forte um voto branco ou nulo do que a preferência pela abstenção. Ir a uma mesa de voto é sempre um acto determinado e sereno. Mais democrático.
Votar é um direito, um dever, talvez, e uma oportunidade. Para sermos senhores do nosso próprio destino – ou das escolhas em causa.
Em 2006, 37,40 por cento dos eleitores não votaram na Eleição Presidencial (registando-se 1,06 por cento de nulos e 0,79 por cento de boletins brancos). Em 2011, o que conta é a sua opção. E ela constará sempre da estatística e comprometê-lo-á com o futuro da História. Não adianta convencer-se do contrário.
 
Lavrado por diesnox at sexta-feira, janeiro 21, 2011 | Permalink |


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