sexta-feira, julho 30, 2010
O silêncio que nos acorrenta

Momentos há em que o silêncio nos acorrenta como um grilhão de ferro cansado. Precipitamo-nos no abismo vazio, porque nada sabemos dizer ou pudemos, porventura, fazer. É a imensidão, avassaladora, da fraqueza perante a evidência. Oxalá sonhássemos mais sobre o que está além da passagem. Do tempo que vivemos, procuramos um significado. Daquele que virá, com o fim e com a morte, raia o enigma, porque o vazio desconsidera pensamentos confortáveis e soluções instantâneas.
O António Feio morreu, mas o talento perdurará. Todos os dias que quisermos.
 
Lavrado por diesnox at sexta-feira, julho 30, 2010 | Permalink |


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