quarta-feira, maio 31, 2006
Enquanto a selecção se aguentar na Alemanha, não haverá incêndios
Pode ser só uma teoria maluca. Mas enquanto a selecção se mantiver no mundial não haverá incêndios de grande envergadura em Portugal.

Porquê? Simples. A grande maioria dos incêndios em Portugal são fogo-posto. Todos sabemos mas os responsáveis não o admitem abertamente. Ora, desses fogos ateados uma parte têm contornos de crime económico (Pastores? Empresas de aviação? Bombeiros? Contrutores?) e uma outra parte (significativa) é ateada por pirómanos. Pessoas desiquilibradas que gostam de ver fogo, que se querem vingar de alguém e que querem ver a sua terra na TV. Assim mesmo. Ver a terra nas notícias.

E enquanto houver TVI, Deus sabe que estes tipos terão sorte. Quanto mais incêndios houver nos horários nobres da TV mais incendiários haverá no dia seguinte. É o efeito da mediatização, da dramatização como um dominó social que legitima os incendiários, até porque Portugal tem uma época de futebol, uma epoca de caça e uma época de incêndios.

Mas com o Mundial de futebol à porta, as televisões não vão aproveitar os incêndios porque têm algo que aparentemente dá mais lucro. A bola. Como não vão aparecer imagens de fogos não haverá fogos em tão grande quantidade em Junho e principios de Julho.

Reparem: quais os anos em que houve mais fogos em Portugal? 2003/2005 porquê? Porque não havia a Nelly Furtado a cantar como uma força nas rádios nem bandeiras nas janelas. 2002/2004 poucos incêndios.

Por isso, força selecção! Ora aí está mais uma responsabilidade que o Mister Scolari não estava à espera.
 
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terça-feira, maio 30, 2006
Infinito

Onde acaba aquilo que o Homem desconhece onde começa?
Produz eco?
Existe espaço, nesse recanto de vazio e de matéria?
Ergue-se nele alguma forma de Tempo?
Comporta ao menos fragmentos do passado?
Que mistério é, afinal, o infinito?
 
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Amanhã
«O País está a afundar-se. É humilhante. Vocês deviam estar envergonhados». O autor da frase foi Jack Welch. O contexto da declaração foi um pequeno-almoço com empresários em Lisboa, Sexta-feira.

O guru da gestão não teve papas na língua em dizer o que pensava – ainda que a situação portuguesa não lhe seja assim tão familiar – sobre o estado da economia portuguesa.

O ex-CEO da General Electric trazia a lição bem estudada. «A sociedade precisa de uma liderança que cause um choque. Façam um ´benchmark` honesto com Espanha, Eslováquia e Irlanda. Promovam um debate nacional», alertou o autor de Vencer.

As farpas e os avisos de Welch podiam compor-se ainda mais com o cenário desenvolvido por Medina Carreira, no Prós e Contras de 29 de Maio. É inconcebível e insuportável que seis milhões de portugueses vivam à custa dos restantes quatro, frisou mais ou menos desta forma o economista.

Nem mesmo Belmiro Azevedo, que nos últimos tempos, tem levado palmadinhas agradáveis do Governo, podia ser tão demolidor. «Não se tem feito nada», apontou o senhor Sonae, para quem o executivo não tem a coragem de alterar o rumo da tragédia nacional.

Pelo andar da carruagem, e por mais optimistas que possamos ser, o país está mesmo em maus lençóis. Será que ainda vamos a tempo de fazer alguma coisa? Será mesmo? É que amanhã talvez seja tarde demais…
 
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desejo confessado
It's always better on holiday
So much better on holiday
That's why we only work when
We need the money...

i wish!
 
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segunda-feira, maio 29, 2006
pequenos milagres secretos
um tipo encontrou uma carteira com 900 euros. ligou para o único contacto que tinha na carteira que era de um cartão de uma conhecida insituição portuguesa daqual o pobre distraído é "sócio". 900 euros. E nem pensou duas vezes. "Este dinheiro é de alguém que deve precisar dele". Por isso, o seu a seu dono. Dizer ainda que isto se passou à minha frente na habitualmente impiedosa cidade de Lisboa. That made my day.
 
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use your illusion
não sei como terá sido o concerto. pelo que li, as visões dos jornalistas são completamante contraditórias e m relaçao àquele que terá sido dos concertos mais aguardados de sempre em portugal. os Guns N' Roses tocavam no Rock In Rio. a verdade é que este grupo marcou o início de uma geração... uma geração que rapidamente se entregou ao grunge dos nirvana... uma geração entre um nevermind e um grito de desepero a pedir atenção e ajuda para um futuro melhor... o concerto de sábado pode não ter sido o melhor espectáculo dos Guns... o ego de Axl Rose, carismático personagem, já com mais de 40 anos, não tem nem energia vocal nem fisíca para o garantir... ainda assim esse não era o objectivo de ver este concerto. recordar um tempo... e quem sabe recuperar a ilusão
 
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Cerejas
Por esta altura, elas caíam do céu como o granizo no Inverno. Vermelhas, maduras, doces e saborosas… Aos pares, normalmente, as cerejas eram mais que um fruto. Quase uma bênção dos santos populares que se aproximavam.

O SeZé tinha uma cerejeira enorme. Era uma árvore robusta, tronco altivo, com mais de 30 anos. Embora plantada no seu terreno, a árvore deixava que as cerejas aterrassem junto ao páteo da casa da minha avó.

O SeZé, feirante de facas e talheres, era uma pessoa resmungona, que perseguia, com a vergasta as crianças da rua; mas, no que toca às cerejas, era uma alma infantil. Atirava-nos cerejas para que alegrássemos o estômago. Às vezes, passávamos das marcas e comíamos cestos, toneladas. Nem imaginam o bom que era comer cerejas e beber de seguida um copo de água gelada. O abuso culminava na casa de banho, com dores de barriga intensas. Mas rapidamente esquecia… Não me incomodavam aquelas dores... Queria mais cerejas. Mais…
 
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domingo, maio 28, 2006
Esteja lá caladinho...
Há muito tempo que não sentia uma vontade cerrada de mandar alguém às favas. Nem mesmo que o fizesse em jeito de monólogo, sentado que estava frente ao televisor, a rever alguns trechos do Debate Mensal, no Parlamento, Sexta-feira. Não queria mesmo acreditar. Era porém verdade... Senhor deputado, esteja lá caladinho e ouça, dirigiu-se em tom arrogante e torpe o primeiro-ministro ao deputado do CDS/PP, Nuno Melo.

Já não há respeito pelo Povo. Que a economia esteja em crise, tudo bem. Até se aceita, tal é o nível dos homens e mulheres que nos dirigem... Agora, ouvir barbaridade como aquela a que assisti, ainda por cima ecoada na casa da Democracia, não dava. Era demais!

Sou avesso a etiquetas, protocolos e a gestos cerimonais. Reconheço em todo o caso que tem de haver um mínimo de bom trato. Pelo menos na praça pública. O nível a que isto chegou...

O tratamento de linguagem revela um pouco aquilo que somos. Nestes como em muitos casos, o líder do XVII Governo Constitucional, José Sócrates, deveria seguir a máxima grega: se aquilo que tiveres para dizer não for mais belo que o silêncio, mais vale estares calado. E mudo deveria ter ficado o pai do esteja lá caladinho.
 
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sexta-feira, maio 26, 2006
O homem das riscas fluorescentes
Alguém viu o seu rosto? Alguém lhe disse apenas Boa noite!

O fato com as riscas fluorescentes facilmente o identifica. Percorre todos os cantos da modernidade: ruas, betesgas, avenidas e praças. Repete, com religiosidade, os mesmos movimentos. Ainda o camião não parou, e o seu pulo assinala a missão que o espera. Agarra nos sacos encostados ao passeio, empurra com o comparsa da faina o contentor entreaberto. Recolhe as sobras mal-amadas. Os braços mecânicos do camião encetam um movimento ascendente. A máquina-glutão petisca um a um os restos da civilização.

Terá o homem do lixo um rosto? Tem pelo menos duas mãos. Bravas. Na noite seguinte, a missão repetir-se-á. E na próxima, e na outra, e em todas as noites em que o homem das riscas radiantes ignorar o que o mundo largou naquele pedaço metálico.

Ao homem das riscas fluorescentes, desejo Boa noite!
 
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A memória dos afectos

Em cada dia que passa, a memória auto-reinventa-se. Salvo seja: reposiciona-se, instala-se, reencontra-se, perpetua-se, talvez, com todas as vivências do passado. A memória é uma escada com imensos degraus. Em cada um destes repousa a marca dos acontecimentos.

Mais que a memória dos factos, interessa-me a memória dos afectos. Pequenos gestos da infância, da adolescência, são facilmente ressuscitados pela nossa mente. Confesso que no dia em que perder a memória dos afectos, perco o meu mundo de experiências boas. Perco-me a mim mesmo.
 
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quinta-feira, maio 25, 2006
daily m&ms

há dias em que ter um vicío é importante. dá aquilo a que se chama de valor de interesse acrescentado. ajuda na postura, no statu quo maldito... quantas imagens de femme fatal, onde o cigarro prolonga a mão para lhe dar outro sentido estético, sensual, tenebrosamente desejável... mas os vicios assumem outras funções tão importantes como o escape à própria rotina dos dias. os meus têm sido variáveis ao longo dos anos. alguns recorrentes... outros abandonados. o mais recente são os peanut m&ms... pequenas esferas de chocolate recheadas de amendoins... são eles que, durante os poucos minutos que demoro a devorá-los, dão um novo significado às 9 horas de inferno diário...
 
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Supermercado do sexo

A «Visão» desta semana desenvolve como tema de fundo a recepção sexual que a Alemanha prepara aos milhões de adeptos que irão estar por aquelas bandas durante o Mundial de Futebol. Os forasteiros e amantes do futebol podem contar com «o melhor serviço em matéria de sexo», revela a revista.

É extraordinário como a Europa se revela por estes dias. E as autoridades alemãs pactuam a olhos vistos com o tráfico de mulheres. Como se de mercadorias se tratassem. Leia-se o que assinala a revista: «O Estado alemão foi apanhado em flagrante hipocrisia. Por um lado, legaliza; por outro, favorece as clandestinas no seu próprio território. Para satisfazer uma procura permanente das casas de passe?».

Já está tudo a postos, portanto. Não fique com a consciência pesada. Já sabe que nas próximas semanas os voos estarão cheios para o centro da Europa. Do Brasil, Kosovo, Sérvia, Albânia, Ucrânia, Moldávia… rumo à Alemanha exemplar!
 
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As frases da semana
«Miguel Coutinho, Raul Vaz e Luís Delgado (...) são da PT», Manuel Maria Carrilho, Prós e Contras

«A SIC Notícias foi a FOX News da campanha de Lisboa», idem

«Você [Ricardo Costa] é, a partir de hoje, o rosto da vergonha do jornalismo português!», idem
 
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quarta-feira, maio 24, 2006
Desencontro

Nunca se atrasa, nunca cede à preguiça. Todas as manhãs, ergue-se a estrela. Todas as tardes, deita-se o astro. Na fugacidade dos dias, o nosso desencontro com ele é constante. Pobre vida a nossa, por ignorarmos tamanha presença. Seja junto ao mar, seja na encosta da montanha, ou na varanda de casa, ele vai e vem... Como se ou de um relógio, ou de um simples iô-iô do Tempo se tratasse.
 
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Rock Rules

http://www.lordi.org/main.html

Uma homenagem ao grupo de animais que ganhou o eurofestival e não se rendeu ao estilinho pop das outras 23 músicas.

A música Hard Rock Hallelujah não tem nada de revolucionário, mas irritou o Iládio Clímaco e os egocentricos comentadores espanhóis. E isso para mim basta. eheh
 
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terça-feira, maio 23, 2006
Prós e Contras

Segunda-feira à noite assisti a um dos debates mais animados dos últimos anos na televisão portuguesa. Manuel Maria Carrilho, Emído Rangel, Pacheco Pereira e Ricardo Costa expuseram, cada qual ao seu jeito, as suas opiniões, sobre o livro lançado pelo ex-candidato derrotado à Câmara Municipal de Lisboa.

Sobre os protagonistas da noite:

Manuel Maria Carrilho: Ainda não li o livro [aliás, estou à espera que o próprio Carrilho mo ofereça]. Confesso que tenho alguma curiosidade em lê-lo. Muita, aliás. A imagem que tenho do ex-ministro da Cultura é aquela que Pacheco Pereira sintetiza na máxima: quem pela imprensa vive, pela imprensa morre. Não quero com isto menosprezar a craveira intelectual do Prof. da Universidade Nova. Agora, acima de tudo, tenho de Carrilho a impressão que foi uma criação dos media. Talvez uma criação de aviário, como o próprio Carrilho diria... Tenho, contudo, de dar a palmatória a algumas feridas assinaladas por Carrilho no seu livro: a promiscuidade entre os media e certos interesses económicos, a manipulação, ora deliberada, ora por ignorância de ditames básicos da comunicação,...

Ricardo Costa: Não duvido do seu sentido ético e de responsabilidade. Creio que o maior defeito do director da SIC Notícias é pensar que domina tudo, que sabe tudo e que tudo vai acontecer como prevê. Ricardo Costa é um verdadeiro arquitecto no jogo de poder da Impresa e da SIC. Não gosta de ficar atrás. Acima dele, só mesmo Balsemão e Alcides Vieira [e, quanto a este, tenho dúvidas relativamente ao poder de facto]. Em 2001, na guerra na SIC protagonizada entre Rangel vs Nuno Santos, Ricardo bateu com a porta, para depois regressar. O seu outro problema é o silo em que está inserido. Passo a explicar: a secção de Política da SIC é um autêntico feudo isolado do resto da redacção. Sofrem de uma doença crónica: complexo de superioridade. Julgam-se os maiores... E por isso espatifam-se com regularidade.

Emídio Rangel: Levantou diversas feridas sobre o modo como o jornalismo é feito em Portugal. Esqueceu-se todavia que esteve 10 anos na SIC e que em certa medida é também responsável por um certo modo de reportar o dia-a-dia das nossas vidas.

Pacheco Pereira: Esteve lúcido e acertou no âmago de muitos factos. Pacheco sabe expor como poucos o pensamento que o assola.

 
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segunda-feira, maio 22, 2006
you sexy motherfucker
sex is really all around, not love. sao os provocantes outdoors na avenidas (responsáveis por tantos acidentes); são as roupas que nos impõem como moda; são os decotes tremendos e pretenciosos de miradas desejosas, sãos as reportagens nas revistas e as capas das mesmas, protagonistas absolutas em qualquer quiosque; é o discurso dos e das jovenzinhas pela rua; é a halle barrey em qualquer filme que faz; é a publicidade nas televisões, é a princesa da jordânia; é o verão, mas também a primavera, o outono e o inverno, são as loiras, as morenas, as ruivas; são eles para eles e elas para elas; é a michelle pfeifferno no papel de catwoman; é o que nos atrai e repele todos os dias; somos nós, vendedores e consumidores da nossa própria carne

não confundamos o gosto pelo sexo, o prazer que dele advém; um prazer que tantas, senão a maior parte das vezes, vive de desejos escondidos, de olhares desencontrados, de palavras que assumem metamorfoses simbólicas... não o confudamos com a incapacidade de amar (detesto este verbo)
 
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Nuclear, não obrigado!

Hoje, o suplemento de Economia do DN tem como manchete o tema da energia nuclear. Creio que é inevitável que mais ano, menos ano, o assunto converter-se-á em pergunta de referendo. Antes que seja tarde, julgo ser oportuno enfrentarmos a questão com coragem. E nesse sentido, manifesto a minha total discordância à opção nuclear.

Os argumentos do SIM (entre eles, a segurança na manipulação desta fonte, a dependência energética do nosso país face ao ouro negro, a desnecessidade de investimentos públicos) NÃO ME CONVENCEM...

A rejeição pelo nuclear deveria significar uma questão de principio. Porque, aliás, existem múltiplas soluções que devem ser exploradas. A começar pelo civismo no incentivo à poupança no consumo das energias fósseis. Todos os dias desbaratamos recursos, sem nos darmos conta que os seus custos vão ser pagos pelas gerações vindouras.

Mesmo que o nuclear seja uma fonte segura, como explicam a tendência de abandono por esta fonte, como demonstram os indicadores das últimas décadas?

Em segundo lugar, para onde iriam os resíduos radioactivos? Iriam ser tratados? Ou apenas armazenados entre rochas? A verdade é que os lixos não têm solução.

Terceiro: sinto que por detrás do tema estão, como é costume, muitos interesses... Daqui a algumas décadas, quando a central se tornasse inútil, quem iria ficar com um problema entre mãos seria o Estado... No fundo, o problema seria dos nossos filhos...

Expliquem-me ainda este lado do problema: será que Patrick Monteiro de Barros quer uma central somente porque está preocupado com a nossa dependência energética ou com as quotas de emissão de gases a que nos obriga o Protocolo de Quioto? Ou são antes os euros que um investimento faraónico como este comportaria?

Por estas e outras razões/dúvidas, mantenho-me sólido numa opinião que valerá apenas um voto num futuro referendo.

 
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Ice-Flirt
Nunca pensei que este blog durasse mais que uma semana. Pior de tudo: nunca imaginei que este se tornasse um espaço para atrair miúdas... Definitivamente, Ice-device perdeu a vergonha. Todos os meios, até um pálido blog, servem para flirtar... Com que então, todas as tuas amigas já sabem que este blog existe?!... Sugiro que faça uma Bandeira na Guarda por Portugal. Juntas 1500 mulheres e algumas das tuas trezentas frases favoritas, e já está... A neve da serra ficará pintada de verde, vermelho e amarelo... Viva Portugal!
 
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sexta-feira, maio 19, 2006
Gosto/Não Gosto I
Gosto de dias cinzentos. Não gosto de lulas. Gosto de musica solta. Não gosto de não ter lugar para estacionar. Gosto de luzes quentes. Não gosto da Rita Guerra. Gosto de teclar no Messenger. Não gosto de falar com certas pessoas. Gosto de chá. Não gosto do défice. Gosto de cerejas apanhadas da árvore. Não gosto de telemóveis Siemens. Gosto do Diário de Notícias. Não gosto de dores nas costas. Gosto de cães grandes. Não gosto de vozes pretenciosas. Gosto de missas que duram pouco. Não gosto de coisas que não controlo. Gosto de fazer piões num Kart em pistas molhadas. Não gosto da EDP. Gosto de carros humildes. Não gosto de telenovelas. Gosto de mulheres bonitas. Gosto das outras também. Não gosto do FCP. Gosto do clic que a música wash it away faz no meu cérebro. Não gosto mesmo nada do Miguel Sousa Tavares. Gosto de cozinhar massa com ovos, oregãos e azeitonas. Não gosto de ver o meu pai envelhecer. Gosto de conhecer gente nova. Nova mesmo. Com menos de 30 anos. Não gosto de domingos à tarde. Gosto de orquídeas. Não gosto de 2004. Gosto de azul. Gosto de tomate cherry. Não gosto de palmeiras. Gosto de rir. Não gosto de meninas problemáticas. Gosto de vitórias difíceis. Gosto de vitórias fáceis. Gosto de vitórias. Não gosto de banhos de água fria. Gosto dos olhos de certas pessoas que não sabem que eu gosto dos olhos delas. Não gosto de luzes ligadas quando estou na cama. Gosto de guitarras electricas. Não gosto de sonhos perdidos. Gosto deles na mesma.
 
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quinta-feira, maio 18, 2006
Catarse
A minha proposta para acabarmos com este blog não colheu frutos. Já estava à espera que isso acontecesse. Quem é que iria aceitar que desistissemos já desta catarse grupal?! Assin sendo, e visto não ter consumado a destruição do Sun Rays and Saturdays (que título mais esquisito para um blog), cá estarei para vos mandar às favas ou a outro lado qualquer...

Entretanto, aguardo por ideias de negócio...
 
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quarta-feira, maio 17, 2006
Do piorio
Este deve ser o pior blog do mundo. Provavelmente. Não deve ter mais de 4 leitores. Além dos posts insignificantes, os mesmos que aqui escrevem são os mesmos que colocam comentários. Inacreditável! Acho que devemos fechar este blog, antes que isto acabe com a nossa amizade. Por mim, apelo à comunidade de hackers que nos invada e destrua este pedaço de insignificância. Está aí alguém?
 
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untitled 1
a xenofobia é um reacção baseada no medo e na ignorância. é um sentimento de discurso facilitista, onde é sempre mais fácil culpar os outros, os que são diferentes a nós de todos os problemas que nos afectam! Portugal vive hoje uma crise, real e grave, e por mais que os nossos governantes afirmem todos os dias que o país começa a receber sinais "lentos, mas sem pausa" de uma retoma ansiada, a verdade é que eles sabem que a coisa está para ficar. Dentro de um ciclo internacional adverso, os movimentos racistas e xenófobos vão ganhando força e voz pela europa fora. Áustria, França, Holanda e claro Portugal um país que ao mesmo tempo vive de uma memória histórica fascista, que defende que África ainda devia ser portuguesa e rejeita a presença desses povos que chegam para melhorar as suas condições de vida, mas que terão um papel fundamental na retoma económica do país. senão, olhem só para esse exemplo que os portugueses gostam tanto de referir: Espanha.
 
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Umas coisinhas acerca do amor
Bem, o tema estava a demorar e é claro que teve quer trazido pelo nosso baluarte na questão: Mata-Hari.

Quando enfrentamos esse sentimento, que mais não é do que um engodo que a natureza arranjou para nos fazer procriar,(http://tsf.sapo.pt/online/radio/index.asp?id_artigo=TSF168108&pagina=Interior) quando nos deparamos com ele, repito, é como as doenças graves: Não deixa dúvidas. O amor incondicional e louco, tem também mais uma caracteristica: se dá certo chegamos ao topo, se não dá o melhor é fugir dele. Fugir sem parar porque não há vitória possível. Sou apologista do amor calmo, responsável e seguro. Essa do viver intensamente é muito bonito no início mas depois também cansa. além de que muitas vezes o amor louco arrebatador nos impede de ver a realidade das coisas.

Sejamos práticos. Esse tipo de amor que nos traz nas núvens todo o dia não é mais que um alucinogénico que perde o efeito em alguns meses e depois se torna monótono ou então viaja para o outro extremo: irritaibilidade, raiva, rejeição.


No entanto já todos lá estivemos. Claro. Por vezes tenho saudade da extrema felicidade que se pode atingir, e alguma melancolia pela tristeza passada.

A minha resposta à ideia que se deve arriscar tudo pelo amor da nossa vida é : Sim. Até um certo ponto. Depois perdemos o amor próprio. Deixa de valer a pena.
 
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Atirar a matar
Emigrar por amor é um acto de coragem, sem dúvida. Por isso é que estou sempre a tocar no assunto, como se se tratasse de um acto de aventura e de atirar a matar...
 
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Piscar de olhos
Bem sei, the joker, que o senhor tem um dom inexcedível para estragar os flirts noctívagos dos amigos... Agora andar a fazer-se à Joana Amaral Dias, provocando-a para ver se consegue uma audiência particular com a bloquista na AR, isso era incapaz de supor... Até parece que não há mais mulheres interessantes no mundo, como a Lili Caneças ou a Belle Dominique... Espanta-me que no seu último post não tivesse utilizado a táctica de um conhecido professor... com as suas tiradas mais usadas, para as situações de ataque-sedução. No caso, estava a contar que dissesse algo do género: «Joana, és uma das 3 deputadas mais sexys do Parlamento...»
 
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Emigrante do amor
Meu caro the joker:

Percebo a sua preocupação em evitar que abordemos temas tão taciturnos como o estado do país, mas o que é que se pode fazer?

Não me ocorre nada mais interessante. Talvez possamos discutir o que leva um português a emigrar por amor, quando muitos milhares emigram porque querem quadruplicar os seus rendimentos mensais... Será mais sensato falarmos das Lindas de Susa do amor dos nossos tempos? Não, bem me parecia...
 
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he lays in the reins
eu pensava que para falar da tristeza do nosso país tinham inventado o telejornal da TVI... ou mesmo reinventado a imprensa nacional. não faltam estudos para dizer o quão deprimidos estamos... o próprio país pede crédito para consultas ao psicólogo, quando o que deveria fazer era internar-se na casa amarela! ao que parece não foram poucos os que sairam de lá com prestigío internacional! para cada notícia de relançamento económico saiem 10 para dizer o contrário e o cabaret político nem sequer mulheres giras oferece para deleite dos cidadãos. não admira que o bloco tenha tido nos últimos anos um aumento interessante do seu eleitorado. a joana amaral dias é uma bela campanha política em si mesma!
 
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Receba agora, pague depois
Não devemos criticar gratuitamente as mulheres... Não sou grande adepto de anarquismos... Aliás, se assim for, este espaço tornar-se-á uma caixa condenada... Nada de tudo ao molho...

Por que não debatemos o estado a que este país chegou? Ouçam, por exemplo, a TSF... No espaço de 2 minutos de publicidade, irão ouvir, pelo menos, 3 a 4 anúncios alusivos a empresas que concedem crédito ao consumo... É crédito para o carro, para as viagens, ou até para receber o reembolso do IRS antecipadamente. Receba agora e pague depois... eis o que poderia ser o lema deste país.
 
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terça-feira, maio 16, 2006
No rules. great Blog
Não há regras neste blog. é um blog anarquista.

Como é que não podemos insultar ninguém? para que queremos o blog se não for para falar mal de mulheres?

entretetanto posso insultar-vos? Posso? Posso?
 
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Regras
1.o Em quê que o título «a menina dança # 1» tem a ver com o conteúdo do post?

2.º Este espaço ainda não tem regras definidas. Mas creio que tudo passa pelo bom senso... Será acima de tudo um lugar para expressarmos o que sentimos e queremos, sem ofendermos quem quer que seja.
 
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a menina dança # 1
tenho uma série de dúvidas em relação a este blog? primeiro qual é o verdadeiro objectivo da sua existência? queremos que seja a nossa janela para o mundo ou queremos que seja mais uma janela entre nós. das muitas que fomos capazes de criar ao longo dos últimos anos.

para o primeiro caso devo dizer que o nosso blog promete ser uma fonte de geniais tiradas sobre qualquer assunto actual! os seus ensinamentos sobre as matérias da vida contemporânea e complicações pós-parto serão inspiração para as camadas menos experientes e também para o bloguista nacional number 1, Pacheco Pereira (um pouco de polémica sempre ajuda a lançar estas coisas)

para o segundo caso quero dizer que este não seja uma espaço para falar de política, porque para isso já leio os jornais todos os dias e falamos por outros meios! (nota-se já, portanto, um clima de crispação entre os membros deste blog... ficaremos à espera dos desenvolvimentos. fontes próximas a ICE DEVICE, garantem que pedirá um congresso extraórdinário como desforra de uma derrota política histórica no ano de 2001... ou seria 2002)

caros amigos, desconhecidos, pessoas estranhas de este mundo, ouvintes da rádio cidade em geral e Pacheco Pereira em Particular (mas só neste primeiro post)

sejam bem vindos a uma nova era bloguista... ou não, ou não
 
Lavrado por xico at terça-feira, maio 16, 2006 | Permalink | 0 Comentários extraordinários
Brasil
bem daquilo que me parece daqui de longe, o Brasil é um país sem solução. da organização económica neo-liberal/ selvática à ignorância da sociedade até a extrema disparidade entre ricos e pobres, aquele país nunca mais lá vai. Vocês que já lá estiveram devem ter uma melhor ideia, mas globalmente o Brasil é uma sociedade injusta, pobre, e violenta. De pouco valem as áreas que eles têm em franca expansão: Comunicação, Ciencia, saúde, energias alternativas, agricultura. O Calor, o samba o futebol, a corrupção e o jogo de cintura nunca deixarão que o Brasil seja o país que tantos prometeram.
 
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Quanto vale um piropo?
Se no Brasil se mata por tudo e por nada, em Portugal matou-se por nada. Mesmo nada.... Foi o que aconteceu, alegadamente, Segunda-feira, no Porto. Noticia, da seguinte forma, o Correio da Manhã: «Acabou de almoçar, saiu do restaurante com dois amigos e terá dito um piropo à namorada de um jovem que estava no local. Pouco depois, já regressava ao trabalho quando foi surpreendido e esfaqueado no coração. O crime ocorreu às 13h00 de ontem, na Rua Lindo Vale , junto à Praça do Marquês,no Porto. (...)»
 
Lavrado por diesnox at terça-feira, maio 16, 2006 | Permalink | 0 Comentários extraordinários
Ordem e Progresso
São Paulo está em estado de saque... Não dá para acreditar como é que um país tão rico e grandioso se deixa dominar por bandidos e foras-da-lei. O Governo Federal deveria canalizar parte das taxas que cobra aos turistas que visitam este país para a segurança interna... Era uma pequena ajuda para reforçar a Lei, num país que tem como lema Ordem e Progresso. A Ordem é o que sabemos... O Progresso, idem...
 
Lavrado por diesnox at terça-feira, maio 16, 2006 | Permalink | 1 Comentários extraordinários
segunda-feira, maio 15, 2006
ora isto não é um blog de 1 contra 3 mas sim 4 contra o mundo. Meus queridos amigos, o mundo é perigoso e nós temos que o vencer. ou não. ou não. não quero ter grandes discussões apenas um pouco da vossa sabedoria. Eu digo um pouco porque ela é isso mesmo. Pouca.
 
Lavrado por Ice-device at segunda-feira, maio 15, 2006 | Permalink | 0 Comentários extraordinários
sexta-feira, maio 12, 2006
My number one
Com que então, um blog entre 4? Quer dizer, um combate de 1 contra 3? Pois venha... Não terei muito tempo para vir aqui, mas espero pelas vossas amistosas provocações. Claro que, como homem mais maduro, terei sempre razão. Tudo o que disserem será engenhosamente rebatido... Facto a facto, ideia a ideia, convicção a convicção...

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(Dedico este primeiro post ao Rural, ao Emigrante do Amor e à rapariga que quer ser brasileira, mas será sempre de Braga)...

 
Lavrado por diesnox at sexta-feira, maio 12, 2006 | Permalink | 0 Comentários extraordinários
estou a experimentar nomes...
eheh
 
Lavrado por Ice-device at sexta-feira, maio 12, 2006 | Permalink | 0 Comentários extraordinários
segundo post. grande confusão
 
Lavrado por Ice-device at sexta-feira, maio 12, 2006 | Permalink | 0 Comentários extraordinários
primeiro post. a ver se resulta
 
Lavrado por Ice-device at sexta-feira, maio 12, 2006 | Permalink | 9 Comentários extraordinários